domingo, 25 de abril de 2010

Não-linear

Ensimesmado, sou complicado
Quanto penso, já foi
Quanto sinto, perdi
Ver é algo complexo
Não é apenas olhar
Nos perscrutamentos dos sentidos
Na metafísica das emoções
Eu me perdi
Perdi-me na não-linearidade do ser
Mesmo sendo tudo tão simples
Ao fio da lógica matemática
Eu, insisto, em ser tão alinear
Não sei outro modo de não sê-lo

(Felipov)

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