terça-feira, 13 de setembro de 2011

Ele e ela





A sublimação do desejo copular quando invade o espaço destinado ao pensamento lógico em nossas caixas cranianas, fazem apenas com que os impulsos libidinais sejam estimulados, a imaginação é transmutada em sensações, em ereções, clitóris agitado, em efeito de calor, os batimentos acelerados, o suor instintivo. É apenas veleidade voluptuosa dos desejos carnais procurando as vias racionais para a sua concretização corporal. Essas sensações aborrecem a fantasia dele e dela por conta da distância dos seus corpos. Ele tem saudade de chupar todo o seu corpo. Sentir o seu cheiro de mulher excitada. Sentir o gosto da sua boceta inebriante. Sentir os seus lábios inferiores, grandes e carnudos, na sua boca, e beijá-los incessantemente, ouvir os seus tenros gemidos, gemidos, gemidos da agonia copulante, a sua respiração ofegante, de padecer nos deleites da volúpia. Ele chuuupa, chuuuupa, chuuupa. Enfia o dedo nos seus lábios sedutores, sente a sua maciez molhada e aquecida na língua. Os dedos não são o bastante, tampouco a língua. Cansam-se facilmente. Nada é o bastante para saciar a sua flor carnal. Ela pede mais, sempre mais, exige mais, incessantemente mais e em meio aos seus pedidos, sente entrar ereto e grosso, assente a dureza na sua maciez genital, sente e pensa que não há nada melhor que experimentar aquela dureza em seu ser. Ele entra macio e, ao mesmo, tempo latejante, forte, e saborosamente dolorido. O que se segue é apenas o copular violento. A violência própria da devassidão dissoluta. A luta violenta entre pica e boceta, mediado por diversos tapas, tapas e mais tapas, e vários puxões de cabelo. No entanto, ele não precisa saber, ele simplesmente sente que isso não é o bastante, nunca é o bastante para ela. Nesse movimento copular, ele desavisadamente acerta o dedo no cu. Ela gosta e espanta-se. Surpresa em ver como ele tinha ciência da sua vontade mais recôndita. Ele cospe no orifício anal, enfia de uma só vez. Ela sente dor e prazer a um só tempo e dá um grito suspiroso, e diz: fooodeee o teu cuuu gostosoooo. Ele, vassalicamente obediente: fooode, fooode, fooode. Tapas, e mais tapas.  Fooode, fooode, fooode. Ela grita, fora de si de tanto prazer. Ele puxa seus cabelos, a domina, são dois animais em estado pleno de cio. Fooode, fooode, fooode. Os corpos começam a cansar, mas eles fodem renitentes. Ele diz que vai gozar para que ela sentir o gozo em suas entranhas. Ela deliciosamente sente. Suados, extasiados, moribundos. Ele se inclina sobre ela, rendido. Beija-a costa e a bunda, num sinal de tenro carinho e os dois, deitam-se lado a lado, cansados e satisfeitos, afortunados por terem um ao outro. Ela e ele. 

(Felipov)

5 comentários:

Roberta Mendes disse...

Nossa, me arrepiei! rsrs

Anônimo disse...

- Texto sedutor, mas...
"ele desavisadamente acerta o dedo no cu."

Nessa hora eu brochei.

Nicoly Uchôa.

Anônimo disse...

faltou mais carinhos...
não acredito que ela tenha parado só pq ele havia gozada no ânus dela...
ele deveria continuar beijando-a e estimulando-a para que juntos pudessem ir para o segundo round, ela se rendeu muito facilmente, só umazinha???
ela gozou tbm???
e foi meio estranho essa arrombada no cú dela, ela não tem mais pregas é isso mesmo???
por mais que tenha, estranho...
CANS...

Anônimo disse...

Leve intromissão

Acho, sinceramente, que nesse momento vive-se o sexo em si, enquanto ato, aquela vontade ensandecida de saciar a vontade, com toda a sua ferocidade, com toda a ferocidade que o sexo pode permitir, demonstrando que carinho, nesse momento, tornou-se secundário:

"A violência própria da devassidão dissoluta. A luta violenta entre pica e boceta, mediado por diversos tapas, tapas e mais tapas, e vários puxões de cabelo." Acho que isso demonstra, bem como, também explicita a tal "facilidade" em se render.

Até porque ele já realizou carinhos nela e com a BOCA. Não estou dizendo que isso foi suficiente, mas para ela - nesse momento - talvez o tenha sido:
".. nunca é o bastante para ela."
" são dois animais em estado pleno de cio."

E se ela não gozou com isso, nem é digna e deve ser no mínimo frígida, pois acho inadmissível uma mulher alegar que não conseguiu gozar assim.

Já em relação a dedada ferozmente e ao arrombamento, prefiro abster-me. Já expressei o que achei sobre. HAHAHA

Nicoly Uchôa. :D

Unknown disse...

Nossa incrível por demais!

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